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sábado, 17 de abril de 2010

A Igreja Pedófilo-católica.

Não há crime mais hediondo que abusar sexualmente de uma criança. Quando essa vilania é cometida por um padre, a hediondez alcança patamares que se sobrepõem à pior das crueldades e à mais perversa das infâmias.

Para mim, todo o pedófilo comum devia ser castrado a sangue frio, em praça pública; depois de ter o nome e foto incluído num cadastro nacional para consulta pública.

No entanto, se o pedófilo e/ou sodomita for um padre, frade ou pastor católico, deveria ser fritado em óleo fervendo. Do mesmo modo como a Igreja Católica, Apostólica Romana, fez com o estudante Pompônio Algério; um jovem, então com 18 anos, que denunciou as ignomínias que padres, bispos, cardeais e papas cometiam em Roma.

O papa Paulo IV, organizador da Inquisição e do Tribunal do Santo Ofício, não contente com a fritada ainda mandou envolver previamente o corpo do estudante da Universidade de Pádua em piche e aguarrás.

No dia do julgamento Pompônio Algério disse: “Eu digo que a Igreja falseia a verdade ao afirmar que o homem, por si próprio, não tem condição de fazer nada bom, nem para ele mesmo, devido à sua natureza corrupta infecta, exceto atender aos desígnios abençoados pela graça de Deus. A Igreja Católica Romana é uma Igreja privada e nenhum cristão deveria estar limitado a uma igreja particular. Esta igreja discorda de muitas coisas, principalmente da verdade”.

Quase seis séculos se passaram desde que a ICAR assassinou o jovem Pompônio; e muitos milhões de outros seres humanos. Não obstante, ainda não se fartou de tanta crueldade. Em pleno século XXI acentuou ainda mais a manipulação da vivência do cristianismo. Continua mentido, trapaceando, escarnecendo da ingenuidade das pessoas e cometendo o pior dos crimes: ABUSAR DE CRIANÇAS.

A Igreja Católica devia ser a primeira a zelar pela integridade moral dos devotos. No entanto, ESTUPRA CRIANÇAS! Os filhos dos dos seus próprios seguidores.

É uma organização de criminosos! Nunca foi nem é a casa de Deus. Nem pode ser! Eu costumo chamá-la de multinacional da fé para exploração da ignorância humana.

Mesmo os padres não-pedófilos ou não-sodomitas, são tão criminosos quantos os primeiros, pois silenciam diante dos abusos, das falcatruas e participam afincadamente da manipulação e exploração dos desprovidos de espírito.

Silenciaram também durante a compra e posterior venda e distribuição de armas aos guerrilheiros do Congo, de Moçambique, Angola e Guiné. Eu fui testemunha.

A conivência fanática é o único caminho. É a opção da “” para terem direito a três supimpas refeições por dia, casa e roupa lavada... e o bolso com dinheiro.

Duas semanas atrás, durante um trabalho em Bogotá, por acaso assisti a uma entrevista do secretário da Conferência Episcopal, Juan Vicente Córdoba. Ri muito quando o escutei dizer: “...a pedofilia na igreja católica abrange só 0,02% dos casos”.

De onde será que esse hipócrita tirou tal percentual? A qual universo estatístico se refere o energúmeno?

Alguém só um pouquinho curioso pela história pregressa da multinacional da fé poderá descobri-la repleta de erros e de crimes atrozes. De luxuria e de assassinatos. De crueldades insanas e do pior da sordidez humana.

Tudo em nome da fé e da hegemonia do poder.

Excetuando as obras de arte e as moedas de ouro, nada mais na igreja católica é honesto ou sequer autêntico. Nem a fé propalada aos quatro ventos. Porque acham que a Igreja é tão relutante em validar milagres testemunhados, por centenas de pessoas, e tão pródiga na canonização de beatos e santos?

Se reconhecer o milagre, a intermediação para “falar” com Deus estará comprometida, o poder espiritual ficará ameaçado e a sacolinha vazia. Criando “santos” para cada coisa e dia da semana, a afluência dos devotos aumenta, a sacolinha fica cheia e a mesa farta.

A fraternidade na igreja só existe, - não nos enganemos, - para propósitos nada fraternos. Fosse a ICAR uma instituição de fé voltada para a compaixão, certamente não chafurdaria no luxo suntuoso onde se espoja. E não me refiro somente ao Vaticano, mas principalmente às subsidiárias como Opus Dei, Verbum Dei, Legionários de Cristo, Societas Iesu, CongregatIo Fratrum a SFrancisco Xaverio, Sociedade Dehoniana Brasil Central, e tantas outras...

No entanto a humanidade é incapaz de acreditar verdadeiramente em Deus; muito menos em si mesma. Ou de aceitar as suas limitações. É gananciosa. Venal demais para só agradecer a Deus pelo que possui e se alimenta. Sempre quer mais e pede mais. Também não gosta de ser livre. Cria conceitos como democracia, socialismo ou ditadura para viver entre a liberdade que imagina querer e a opressão em que gosta de viver. Prefere ser escrava. Capacho de governos. Serva de algum tipo de religião para receber o perdão pelas maldades que inflige e/ou ter alguém para atribuir a culpa.

Foi Deus que quis assim!; choramingam resignados os devotos diante dos próprios fracassos... e se crêem bem-aventurados, porque serão consolados... pela Igreja, pelo padre... Se por um bispo ou cardeal, o consolo transforma-se em certeza de alegria vindoura.

Um dos aspectos mais obscenos do atual escândalo de pedofilia dentro da ICAR é o fato do Papa emitir apenas uma carta lamentando, notem bem, lamentando só os casos na Irlanda, sem tomar qualquer atitude punitiva contra os padres criminosos irlandeses.

Até parece o Lula diante do mensalão.

Que ninguém se iluda ou acredite que a pedofilia na ICAR irá terminar por causa do escândalo que percorre o planeta. A pederastia na Igreja é uma prática enraizada, consentida e APROVADA; do mesmo modo como é o homossexualismo dentro das prisões. Continuará enquanto existir igreja católica. E, tal como nas prisões, será negado veementemente.

O sexo é a parte imprescindível da natureza animal no ser humano. Nós viemos do sexo. E quando não tem tu, vai tu mesmo.

Um padre é igualmente resultado de sexo. Por mais que a igreja rebole, eufonizando o contrário, é um ser com igual sexualidade como qualquer outro. Talvez até mais, porque come do bom e do melhor e sempre têm uma caixa cheia de esmolas à disposição.

O exercício sacerdotal, comunhão, eucaristia, etc., são apenas rituais inerentes à alegoria de ser católico. Isso não coloca o padre acima do paroquiano, menos do cristão comum, nem lhe dá direito à impunidade.

Impunidade que Joseph Ratzinger, o Benedito nazista, brinda os sacerdotes pedófilos da Austrália, de Boston, Miami, Kentucky, Wisconsin, Verona, Áustria, Holanda, e de milhares de outras localidades, inclusive do Brasil, onde praticam diariamente atos infames com crianças... em nome do “amor” de Deus e da “fé” em Jesus...

Que raça de filhos da puta!

Padres, bispos e cardeais pedófilos – alguns deles poderão se tornar papas – vão continuar espalhados; engranzados nas igrejas, nas paróquias, nos colégios, mosteiros, orfanatos e dioceses para, digamos, continuarem se regozijando, à consciência, dos atos abomináveis que cometeram... e se esmerarem com mais cuidado nos que continuam a perpetrar e ainda hão de praticar.

Afinal, o papa já disse num dos seus discursos anódinos: “Aquele que estiver livre de pecado que atire a primeira pedra”.

Por tais palavras Joseph Ratzinger deveria renunciar... ou ter se jogado do alto da varanda da Basílica.

Depois dessa, qualquer padre que, por medo ou réstia de decência, ainda não saiu do armário, sentir-se-á no direito de ter o seu “peccatum annuntiato gaudium magnum”, e certamente estuprará a primeira criança que encontrar... pois bem-aventurados são os pequeninos onde o “amor” de Deus e a “” em Jesus dá mais “prazer”.

Por ter assassinado milhões de inocentes, por abusar da boa-fé dos cristãos, por estuprar a inocência das crianças e, sobretudo, por se aproveitar do nome de Cristo para propósitos sórdidos, a igreja como um todo, – do papa ao último prelado na Patagônia, – merece receber o Maior dos castigos.


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