Translate

sábado, 13 de novembro de 2010

Brasil, um país de Pinóquios

Sobre o banco PanAmericano, do Silvio Santos, nunca vi tantas mentiras escritas como nestes últimos dias tenho lido nos jornais on-line do Brasil.

É de assarapantar!, como diria uma tia minha.

É inacreditável ver que ninguém se dispõe a contar a verdade... apesar de conhecerem todos os fios e laçadas do crochê.

Nem Miriam Leitão, embora anteontem tenha escrito dois parágrafos bem escuetos para informar fatos passados e datas anteriores como recentes – ou deliberadamente mudadas – quiçá, para atender “a pedidos”... sem comprometer seriamente a sua credibilidade?

Sei! “Qui dissépissão”!!!!, como se diz em favelês do Brasil.

Vejam a nota da Miriam no jornal O Globo de 11/11/2010. Em azul o texto publicado. Em vermelho o meu comentário, pautado em informações sérias e fidedignas que recebi aqui, a 10.000 kms distante, felizmente, do Brasil:

Bem pior” – Por Miriam Leitão

O que surpreendeu o mercado na noite de terça-feira foi o tamanho do rombo descoberto no banco PanAmericano, que exigiu um aporte de R$ 2,5 bilhões do Fundo Garantidor”.

É MENTIRA! O mercado sabe e sabia do rombo no PanAmericano desde janeiro de 2009.

Fontes informaram que já havia uma sensação de desconfiança em relação à solidez da instituição, mas a parceria com a Caixa Econômica em julho deste ano, com o aval do Banco Central, deixou os investidores um pouco mais tranqüilos”.

Outra MENTIRA! Falar de sensação de desconfiança é um eufemismo. Em setembro 2008 começaram os primeiros rumores. Em Março de 2009 o mercado (BOVESPA e investidores experientes), ficou sabendo da tal “pareceria” com a CEF. O PanAmericano estava falido. Até eu, aqui em Bruxelas soube que essa “parceria” era um socorro urgente, urgentíssimo para o banco não fechar as portas em plena campanha eleitoral. Para o PanAmericano não sofrer uma intervenção drástica do Banco Central. Para que o PROER não fosse ativado e viesse à tona a situação perigosa em que se encontram os demais bancos brasileiros. E, sobretudo, para que o crápula do Lula pudesse emplacar a assaltante de bancos na presidência.

De fato, quem olha para o desempenho das ações do banco nos últimos 30 dias percebe que havia algo de estranho. Entre 13 de outubro e o fechamento em 9 de novembro, antes, portanto, do anúncio do socorro, os papéis acumularam queda de 24,9%, saindo de R$ 9,01 para R$ 6,77”.

Quem olha para o desempenho nos últimos 30 dias??? Qual é a tua, Miriam? Soltaste esta nota pra limpar a tua credibilidade como jornalista silenciada diante de um escândalo escabroso como o que se vê? Você quer dizer aos seus leitores que quando foi anunciado a quebra do Unibanco, chamada eufemisticamente de “Fusão com o Itaú”, ou a compra do banco Votorantin pelo Banco do Brasil, você não sabia que o PanAmericano, em Março de 2009, também havia quebrado por causa dos títulos podres que andou comprando dos americanos?

Ou seja, a instituição perdeu um quarto de seu valor de mercado em menos de um mês”.

Outra mentira! Desculpe que o diga assim sem pôr lacinhos amarelos nos teus caracóis. Se eu, aqui em Bruxelas há 4 anos, e há dois sabia da situação do PanAmericano, você quer mostrar aos seus leitores que não sabia? Ora vamos, pequenina, mas imbatível Miriam!... Você é jornalista bem maior do que indica o seu texto.

Porque não investiga como as ações do PanAmericano têm sido negociadas na Bolsa? Duvido que você desconheça a mamata! Entretanto, fingindo acreditar que você não sabe, pois dou-lhe o benefício da dúvida, que tal acessar os relatórios, bem fáceis, de quem comprou e a quem vendeu. Se eu, aqui de longe, tenho meios de saber que há mais de um ano as ações não sobem, só descem ladeira abaixo, você aí pertinho da fonte sabe muito bem que a perda já passou além de “um quarto do seu valor”!

Que investidor externo ou interno, a não ser duas empresas do próprio Silvio Santos, (que transacionam de fachada entre ela numa maracutaia despudorada), tem comprado ou comprou uma só ação do banco nos últimos doze meses?


No mesmo período, o índice Ibovespa ficou praticamente estável, na casa dos 71.600 pontos”.

Este parágrafo é pra boi dormir? Apenas para dar uma pá de maquiagem crível nos parágrafos anteriores a modo de torná-los sérios?

Aqui entre nós, caro leitor, não entendo como Miriam Leitão, com a reputação e informações que tem, melhores até do que as minhas, – que já são excelentes, – se presta a escrever uma pantomima destas... Para quê? Para seguir a onda dos colegas? Porque recebeu ordens? Porque estava enjoada de cuidar da sua fazenda? Não vale a pena especular.

Já chego lá.

Nos dois posts anteriores, abaixo deste, não quis gastar os dedos para revelar mais do que escrevi. Ultimamente, confesso, quando começo a escrever algo sobre as pequenezas brasileiras ou sobre o pilantra do Lula, entra-me uma azia descomunal. Entretanto, o nojo que o caso PanAmericano me causa e o asco que tenho do Silvio Santos, vou adiantar mais um pouco. Pouco esse que ainda não foi noticiado, porque a imprensa não quer.

1 – O que a imprensa informou sobre como a fraude era cometida no Panamericano NÃO É VERDADE! Não mesmo! Só escreveram mentiras. Não havia repasse de carnês de prestações. Que carnês, que nada! O que havia sim, E HÁ MAIS DE QUATRO ANOS, era o repasse de títulos americanos, “subprime” e “hedges”, (que em 2008 revelaram-se podres), para o Bradesco em sua maioria e em menor quantidade para os demais bancos.
a) Tal como os bancos americanos fizeram, Silvio Santos aprovou que a suposta valorização desses títulos fosse contabilizada como ativos. Outros bancos brasileiros fizeram o mesmo e continuam a fazer sem qualquer preocupação. As tetas do governo estão aí mesmo para os proteger.

b) Por essa razão muitos bancos americanos quebraram. Aí no Brasil alguns já quebraram e muitos outros ainda vão falir também, embora o safado do Lula esteja escondendo os fatos e o PSDB seja um bando de covardes mudos, tão corrupto quanto o PT.

c) Para o leitor ter uma idéia, a engenharia financeira dessas operações, chamadas “subprime” e “hedge”, é bastante similar ao esquema fraudulento da Pirâmide, praticada por escroques nas esquinas de bairros elegantes a despertarem a ganância dos incautos. Entretanto, como são instituições financeiras legais a operá-las, a coisa toma ares legítimos, quando na verdade não passam de fraudes piramidais semelhantes, inventadas por dois americanos, Bernard Madoff e Robert Allen Stanford, em conjunto com vários bancos que hoje se dizem vítimas.
2 – A razão da Caixa Econômica Federal ter adquirido mais de R$ 700 milhões em ações do PanAmericano foi a mesma que levou o Banco do Brasil a comprar o banco Votorantin. Isto é, títulos podres do mercado financeiro americano que, antes de se descobrirem que eram fedorentos, haviam enchido os olhos e a cobiça dos banqueiros brasileiros... achando que iriam lucrar mundos e fundos... Ferraram-se bonitinho!

3 – Em janeiro de 2009, Rodrigo Maia, filho de César Maia e presidente dos Democratas, em discurso na Câmara e artigo no jornal, já tinha alertado para os problemas financeiros que o PanAmericano enfrentava.
a) O alvoroço do "filhote de Maia" teve razão séria. Seríssima! O PanAmericano em novembro e dezembro de 2008, portanto dois meses antes, havia suspendido os resgates dos CDBs (Certificados de Depósitos Bancários) de grandes investidores. O bafafá na época foi enorme, mas a imprensa corrupta e mentirosa não soltou uma linha.

Veja só, leitor, como o jornalismo brasileiro é abominável: - um empresário amigo meu, que até hoje não recebeu tudo que investiu, chegou a falar com um jornalista Global e uma jornalista da Folha, ambos famosos por terem denunciado as malesas do Pitta, ex-prefeito de S. Paulo. A moça da Folha disse que "assunto de banco" não era sua praia... O Xicão prometeu levar o escândalo ao ar e até hoje o meu amigo está à espera. O Xicão foi bom para denunciar o negro Pitta, - só por vingança global, - pelo fato do "negrinho" ter vetado a concessão do terreno, em S. Paulo, ao lado da Globo, na Marginal Pinheiros, onde hoje existe um hotel bem grande e bem bonito, que gera lucros para a cidade. Ah... já ia esquecendo, na época, o tal "negrinho" também se recusou a aceitar "uma contribuiçãozinha" Global para a campanha.

b) Em fevereiro de 2009 o PanAmericano foi eliminado – em todas as consultorias financeiras internacionais e BRASILEIRAS – da lista de ser opção de investimento no mercado. Os fundos de pensões brasileiros foram os primeiros a liquidar ou tentar liquidar os papéis que possuíam do banco do Silvio Santos. Muitos ainda não conseguiram e correm risco de ficar com as mãos abanando.

c) Nessa mesma época, as concessionárias de automóveis também deixaram de operar com o PanAmericano, porque o banco aprovava os financiamentos dos compradores e depois não pagava às revendedoras, tendo estas já entregue os veículos aos compradores. O Banco estafou centenas de revendedoras que estão até hoje, de chapéu na mão, à porta do banco à espera de pagamento. Algumas delas fecharam as portas.

d) Só por estes fatos ocorridos a nota sinóptica de Miriam Leitão me deixou tão aborrecido. Ainda outro dia eu a elogiei aqui... Veja só, leitor, elogiar um brasileiro é correr o risco de decepção.

e) De fato, perdoe, mas fico revoltado com as mentiras que estão sendo publicadas. Como é que eu, aqui em Bruxelas, sei mais do que acontece no mercado brasileiro e a imprensa brasileira não sabe? Que merda de jornalismo existe no Brasil? Pelos textos que escrevem até parece que foi um choque... Cambada de mentirosos!!!

f) Eu até entendo que o grosso dos jornalistas brasileiros ignore “teoricamente” o que acontece nos bastidores bancários. Na sua maioria são uns ineptos, mentecaptos, e preguiçosos, além de nem saberem falar português direito. Mas Miriam Leitão? Jamais imaginei que tão admirável senhora se juntasse a essa corja. Enfim! Decepções é o que não faltam no Brasil.
4 – Em setembro de 2008, para que o leitor veja como a situação do PanAmericano já era periclitante, Carlos Slim, o mega-investidor mexicano, não só desistiu radicalmente de se associar ao SBT, por cuja operação Silvio Santos pedia a módica bagatela de US$ 1 bilhão, como também liquidou todos os investimentos que tinha no PanAmericano e recusou educadamente a proposta de se associar ao banco.

5 – O Fundo Garantidor de Crédito (FGC) só concedeu o empréstimo ao PanAmericano por imposição do governo, e também para a abrir um precedente para os demais bancos que virão a seguir. Todos os bancos brasileiros estão abarrotados de títulos podres que o governo americano já anunciou que não vai comprar.
a) Os US$ 600 bilhões anunciados recentemente pelo FED serão apenas para bancos americanos. Por essa razão o PanAmericano quebrou.

b) Os bancos brasileiros, assim como os europeus esperavam que o governo americano se dispusesse à recompra das subprimes e hedges, mas isso não vai acontecer. Para a maioria não. Segundo me dizem alguns amigos sérios e bem informados, só o HSBC e o Santander (bancos com matrizes fora do território americano), poderão receber alguma ajuda, ainda assim não garantida; e, se acontecer, "se acontecer", estará condicionada a acordos draconianos que neste texto não vêem ao caso.

c) É MENTIRA, mentira grossa, que os diretores do FGC tenham tomado uma decisão voluntária de ajudar o PanAmericano. Só mesmo brasileiro para aceitar qualquer lorota...

Caro leitor, pense no seguinte: – porque diabos o FGC, teoricamente uma entidade privada, formada por bancos privados, para dar apoio a esses bancos privados, iria ajudar um banco como o PanAmericano,... já comprado pela Caixa Econômica Federal, portanto, tecnicamente estatizado e concorrente forte desses bancos privados?
6 – Como comentei no post do dia 10/11, Silvio Santos lutou (vinha tentando há mais de um ano) de todas as maneiras para conseguir financiamentos lá fora. Só recebeu um NÃO unânime na cara e outro em cima da peruca. E a imprensa não sabia? O que faz aquela carioca Global, aquela que fala com os cantos da boca descaídos, lá em New York? E o Lucas Mendes?
a) A compra dos títulos americanos (Subprimes e Hedges), sempre foi considerada uma operação de risco. Quem os comprou sabia disso. O governo americano não tem a menor vontade, nem sonho, de ajudar os especuladores tupiniquins. E os bancos americanos que resistiram ao primeiro impacto da crise e que venderam esses títulos para os bancos brasileiros, agora fazem cara de paisagem cada vez que um banqueiro brazilianis vai choramingar na porta deles.

Tadinhos! Tenho tanta pena... Que dó! Por isso não surpreende que a Globlo esteja levando ao ar uma enxurrada de programas com especialistas a demonstrarem que "o sistema financeiro brasileiro está sólido como uma rocha". Sei!

Apenas para exemplificar, eis um parágrafo do que Miriam Leitão escreveu no seu Blog em 11/11/2010: – “É importante que se diga que não há crise no sistema bancário brasileiro, é apenas um fato isolado em um banco. Graças ao PROER, que saneou o sistema financeiro brasileiro e criou mecanismos para o momento de problemas, como o Fundo Garantidor, que foi usado agora”. Leia o resto «AQUI»

Isto soa a texto encomendado ou não? Você decide, leitor. Contudo, para sua informação, não foi o PROER que criou o FGC e sim os bancos privados para não ficarem à mercê do governo, como aconteceu com o Banco Nacional e depois com o Econômico e o Bamerindus. Por isso o FGC é uma entidade privada que entrou de gaiato no PanAmericado devido a uma jogada suja e esperta de Silvio Santos em conluio com o PT.

Ao mesmo tempo é um tanto hilário ler a afirmação da Miriam: “é apenas um fato isolado em um banco”. Um banco? E o Votorantin? E o Unibanco? E os demais que foram comprados pelo Banco do Brasil e pela Caixa Econômica Federal nestes últimos quatro anos?

Como eu me arrependo de ter elogiado a Miriam Leitão! Que asco!
7 – Henrique Meirelles MENTE velhacamente ao afirmar que o “aporte no PanAmericano não tem similaridade com PROER”. Tem sim! Claro que tem! Ora se não tem! O que não tem similaridade é o português dele ou o do jornalista que transcreveu a frase: “aporte NO PanAmericano”? Aportou montado NO banco? O correto seria dizer ou escrever: aporte AO PanaAmericano. Eu nem sei porque reparo na escrita. Talvez porque não saiba falar favelês... Enfim...

O POER só não foi acionado porque, no caso do PanAmericano, havia uma série de impedimentos legais, tais como:
a) Os recursos do PROER não são recursos orçamentários que possam ser utilizados em programas de investimento e custeio do Governo. Esses recursos provêm dos depósitos compulsórios de todos os bancos, incluídos estatais e federais, e só podem ser utilizados para fins de empréstimos de liquidez.

b) O PROER visa a proteção dos depositantes e aplicadores e não é destinado a proporcionar qualquer benefício para os controladores das instituições financeiras. Muito menos para pagar especulações mal sucedidas em “subprimes” ou “hedges” realizadas pelo camelô mais safado do Brasil.

c) O PROER também não foi ativado para ajudar o PanAmericano por causa da Medida Provisória 1.294, que obriga o Banco Central a determinar a transferência do controle acionário, bem como a alienação ou cessão de bens e direitos dos controladores do banco para cobrir o passivo da instituição financeira submetida ao regime de intervenção ou liquidez.

d) Essa foi uma das razões porque a Caixa Econômica (ilegalmente, pois o PanAmericano já estava falido), entrou no desastre da ganância do Silvio Santos, [aqui o meu dedo aponta para o safado do Lula], e deu força ao governo para obrigar o FGC a pagar a conta, sob ameaça de ter os podres revelados.

A safadeza do Silvio Santos com o PT foi tão bem armada que, em tese, o PROER não poderia ser acionado para intervir numa instituição onde o Governo Federal tem 49% das ações sem comprometer a saúde e os poupadores da Caixa Econômica. Se o POER fosse acionado a Caixa entraria na alienação dos bens e o escândalo seria um Deus nos acuda!

e) É pura MENTIRA o que os jornais noticiaram sobre o patrimônio do Silvio Santos, (dado em garantia para o empréstimo de R$ 2.5 Bilhões do FGC), andar em torno de R$ 2.7 Bilhões. A maioria das 40 ou 43 empresas SS (não recordo exatamente o número nem estou a fim de pesquisar), está praticamente falida. Esse conjunto empresarial hoje no mercado deve andar em volta de US$ 600 milhões ou R$ 1 Bilhão aproximadamente.

f) Silvio Santos para conseguir pagar os CDBs e o dinheiro que devia a Carlos Slin não só desfalcou como endividou todas as suas empresas, incluindo o SBT. Dos R$ 700 e tantos milhões que a Caixa Econômica injetou no PanAmericano, nem o banco nem Silvio Santos viram um só centavo. O dinheiro todo foi para pagar investidores e cobradores amigos.
8 – Espero que o leitor não se deixe enganar por esses balanços "extraordinariamente lucrativos" que os bancos brasileiros anunciam de seis em seis meses. Tomara que não seja um dos muitos imbecis que conheci no Brasil que estufa o peito de orgulho pela “beleza” da administração financeira brasileira quando lê que os bancos obtiveram X% vezes Y% de lucro no período. Posso assegurar-lhe, sem qualquer receio, que todos esses balanços são artificiais, assim como falso era o do PanAmericano, embora tenha sido aprovado como sério e espelho da verdade por três consultorias “independentes”, pelos técnicos do Banco Central e pela Caixa Econômica Federal.

Eu ainda me lembro a forma e o dinheiro que corria, e corre, para aprovação desses balanços.

Mas isso é outro assunto para o qual precisaria escrever mais quatro páginas e não estou com humor para isso.

Entretanto, recomendo ao leitor que leia a reportagem do Estadão de 08 de março de 2009 «AQUI» com o título: “Prejuízo de empresas com derivativos já é de US$ 30 bi”. Se preferir, por este Blog, leia: “O Brasil entrou no buraco!” «AQUI».

A excelência “mákíssima” brasileira, Luiz Inácio Vigarista Lula da Silva, que já se comparou a Jesus, a Deus, a Juscelino Kubitschek e a qualquer prócer que a sua arrepiante megalomania lhe dá na telha, deveria ver-se a si próprio, sim, como um Gepeto, o criador de pinóquios brasileiros.

Graças a tão desprezível energúmeno, o jornalismo brasileiro que, do tucanato para cá, já vinha revelando um nariz colossal, hoje, com o caso do PanAmericano, perdeu completamente as estribeiras; o apêndice nasal virou vareta comum, de metro e meio, para conduzir a récua brasileira...

Postagens anteriores sobre o mesmo assunto:

Agora está explicado. – 10 de Novembro de 2010

Ainda a fraude do banco PanAmericano – 10 de Novembro de 2010

O Brasil entrou no buraco! – 09 de Março de 2009

O gato subiu no telhado – 24 de Outubro de 2008

Leia também e acredite se quiser:

Oposição quer prazo para venda de bancos comprados pelo governo

PanAmericano deixou de pagar CDBs em 2008

Não há bancos quebrando, diz Mantega

Rombo por falência de PanAmericano seria de R$ 900 mi

Silvio Santos oferece SBT e Baú como garantia para empréstimo de R$ 2,5 bi


Comentários: Para enviar por E-mail clique «AQUI»



x