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segunda-feira, 3 de setembro de 2012

De negro a preto; de preto a pardo.

recentemente descobri, pelo meu filho mais velho, que os negros no Brasil, deixaram de ser denominados “negros”. Fui pesquisar. De fato, agora sãopretos”.

Com essa terminologia o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), realizou o último Censo, em 2010.

50,7% dos brasileiros são agora, diz o estudo, pretos ou pardos.

Que interessante.

Quer dizer que - no Brasil - a raça negra, como etnia, com caracteres físicos hereditários (cor da pele, formato da cabeça, tipo de cabelo etc.), desapareceu por obra e graça do divino Espírito Santo... e solene decisão de energúmenos petistas? Huummm!!! Sei!

Os negros sumiram para dar lugar aos pretos.

Que inteligente.

Isso leva-me a crer que se o sujeito for de um castanho a tender para o claro, tem que se declararpreto”, oupardo”, nem que seja à porrada?

Se quiser continuar negro, não pode?

Pelo que pude apurar, a expressãomulatotambém entrou em desuso. Agora é “Preto-pardo” ou somente "pardo", vejam !

Esse governo petista continua um espanto... e nãoninguém no Brasil que um fim nessa escumalha?

Nem sei porque pergunto.

Quando o negócio é nivelar, a petralhada (e o IBGE está lotado deles), dá sempre um jeito de aplanar o assunto ao nível da inteligência acanhada que demonstram na condução dos assuntos nacionais.

E nos internacionais, pior ainda.

Como será que Camila Pitanga estará se sentindo? De mulata esplendorosa passou a “preta parda”? ainda que siga brilhando em todo o seu esplendor?

Interessante que essa moça ao quebrar, meses atrás, o protocolo com a Dilma Rousseff, o tenha feito por uma questão ecochata, e não para reclamar ter sido reduzida a “preta parda”.

Vai ver, objeção alguma põe ao termo. A tirar pela quebra de protocolo que protagonizou, não deve ser chegada às questões de fundo que fazem do Brasil uma piada.

E aquele preto-tição, tipo o cantor Seu Jorge ou Benedita da Silva, analfabeta e ex-governadora do Rio de Janeiro... personagem honorável do PT... será que com essa nova nomenclatura petista deixaram de ser negros?

Explico:

Se o IBGE criou a expressãopreto pardopara designar os mulatos, em que tom dégradé, nesse pretejar Ibegiano, se enquadrará o negro-tição?

No preto-carvão? No preto-bandeira do Corinthians?

E o caboclo, mistura de índio com branco? Na tonalidade cor-de-rosa?; com lacinhos amarelos nos cabelos azeviche onde a lua vai se banhar?

E a mistura de japonês com índio ou com negro? No vermelho-bege? No branco-baço? Ou no pardo bege; uma espécie de amarelo pálido tendente a cinza?

Voltando ao assunto, aqui entre nós, afinal de contas que cor é essa de preto-pardo?

Pardopara mim, e para o dicionário, é algo escuro ou meio tom entre o branco e o preto. Isto é, qualquer coisa variando em tons de cinza.

Não conheço ninguém, nem nunca vi em parte alguma do mundo um ser humano, vivo cuja pele beire a coloração cinza.

Obviamente, se estiver morto, levando alguns dias de morte-morrida, certamente chega a essa coloração.

Enfim, graças aos petistas descobri que a mistura de negro com branco virapardo”, assim como os gatos à noite, quando é difícil descobrir a cor do bicho.

Desta vez, realmente, os petistas superaram a imbecilidade que os distingue. E eu que pensava que a tinham suplantado quando obrigaram velhos inválidos, débeis mentais e paralíticos a irem, sob chuva e sol torrante, para as filas do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social), afim de se recadastrarem...

A expressãoPreto-pardo” faz-me lembrar de uma outra não menos canhestra, e hipócrita, usada pelos negros norte-americanos que exigem serem chamados de “afro-americanos”, como se no continente africano não existissem brancos natos... e eles tivessem vindo de ... sendo que a maioria deles sequer sabe onde fica o Quênia ou a Etiópia, apesar de terem ouvido falar que existe um tal de continente chamado África... cuja localização situam perto do Brasil ou no oceano Pacífico.

Certa feita perguntei a um senador negro, americano, o “honorávelErnie Chambers, ( falei dele «aqui»), como deveria classificar os brancos nascidos em África. De Afro-brancos?

No jantar seguido ao colóquio, pelas tantas, o homem que processou Deus nas cortes Americanas, referiu-se a mim com umilustre Afro-brasileiro, amigo do povo americano”. O crioulo ouviu o que não quis; ali mesmo, diante dos convidados.

Um dos meus defeitos é não ter paciência para aturar boçais.

faltou dizer-lhe que “Afro-brasileiro” era a senhora mãe dele que o pariu. De resto, disse-lhe tudo o que pensava. Sorrindo, claro. Inclusive o tanto imbecil que se revelou ao processar Deus, judicialmente.

Barack Obama, então senador, estava presente e riu muito. Ele também detesta a pecha criada por crioulos burros, metidos a sociólogos de merda.

Tipo Fernando Henrique Cardoso, um desses brancos que gosta de mostrar-se condescendente com os negros, não porque procure fazer algo concreto por eles, mas porque é politicamente correto. Soa bem diante dos microfones.

Tanto assim é que esse sociólogo, sumidade do neoliberalismo, pelos idos de 1995 ou 96, não recordo exatamente agora, num ensaio a ver se colava, tentou introduzir primeiro o termoAmeríndiospara se referir aos índios brasileiros...; como se os diferentes povos dessa etnia, existentes no Brasil, fossem parte de um contexto mais abrangente sobre o qual o governo brasileiro, o dele, não tivesse nada a contribuir quanto às condições de vida dessa gente.

Diante da reação que recebeu, esqueceu-se logo dos “Afro-Brasileiros”.

A FHC sempre o vi como um grande éclair de chocolate, tal como o Lula, nos quais o confeiteiro esqueceu de colocar o recheio.

Parece que tal peculiaridade se propagou em ampla escala para as hordas petistas que prepararam o Censo 2010...

O mesmo parece ter passado para os que engendraram as tais cotas seletivas para negros nas universidades.

De fato, são esses mesmos crioulos, tal qual cabras esclerosadas, que se uniram em associações espúrias para, em troca dos votos arregimentados, entre os da própria raça, para o PT, se abotoarem com a posse de supostos quilombos dos seusantepassados” escravizados.

Tadinhos! Sinto tanta pena...

Uma corja de bandidos é o que são!; e o digo com o sentido mais pejorativo que consigo imaginar.

Se alguém tem direito a reclamar alguma posse de terras, sejam elas da União ou de entidades privadas, os chamados “quilombos”, deveriam ser os índios e seus descendentes, - verdadeiros indígenas brasileiros, - expulsos, desprezados e assassinados aos milhares; primeiro porHeróiscomo os famosos bandeirantes Raposo Tavares, Bartolomeu Bueno da Silva, o Anhangüera (que significa diabo velho), José Gurgel Rabêlo, o famigerado Zeca Rabêlo do Estado do Acre e por fazendeiros atuais...

Fazendeiros esses, todos brasileiros natos, que no mesmo Acre, no início do século passado, entre os anos de 1908 a 1912, dizimaram duas nações inteiras: Os Yawanawás e os Katukinas

Entretanto, o genocídio continua, comocoisa de um mês atrás, na tribo Ianomâmi, numa aldeia situada na fronteira da Venezuela com o Brasil. Mataram mais de 80... Ou como os fazendeiros dos dois Mato-Grosso continuam a fazer, sistematicamente, com os Kaiowás.

Em briga de índios e brancos, pretos não se metem, né? Nem as ONGs quilombeiras, nem esses petistas defensores dos direitos dos negros...

Nenhum negro brasileiro, e o digo com a maior das convicções, deveria ter direito a qualquer pedaço de terra, que não fosse aquela que, por meio de compra legal, tenha pago a quantia devida.

E vou mais além: nenhum branco, seja ele autodenominado “Sem Terra”, ou negro com igual filiação, descendente de quem quer que tenha sido escravizado, tem direito, sequer, a possuir um milímetro de chão se não tiver pago por ele.

Igual como muitos negros foram escravizados, milhares de brancos também foram levados acorrentados para o Brasil.

Se os crioulos quilombeiros se apegam tanto à história, falemos de história então.

Grande parte da população chamadabrancaque povoou o Brasil, ao longo do primeiro, segundo e até meados do terceiro século, após a chegada de Cabral, foi feita por brancos acorrentados.

O Brasil era lugar de degredo para os condenados em Portugal. Mas isto as ONGs quilombeiras parecem ignorar. A maioria dos brasileiros também.

Espertos são esses crioulos quilombeiros, que sequer sabem o significado “quilombolaou conseguem diferenciar um Makonde de um Macua, ou um Totsie de um Xangane. Nem mesmo sabem de que raça, tribo ou região da África são originários.

E mesmo assim se acham no direito de reclamar terras que um dia foram quilombos?...

São indivíduos assim que verdadeiramente criam antagonismos racistas, até mesmo entre os de sua própria raça. E o digo por experiência própria.

O mal dos negros, em geral, é quererem parecer brancos, renegando a própria raça, origem, sobretudo a sua história. E uma história grandiosa, da qual nada sabem. Sequer ouviram falar do império Mali ou do Gana.

Além da ignorância da sua origem, não esticam a carapinha ou fazem “peelingpara clarear a pele, e assim ficarem mais parecidos com os brancos, como agora se denominam “pardos”, a ver se perto do cinza, finalmente, “conseguem” se passar por brancos.

O termopreto” nas ex-colônias portuguesas em África é considerado um insulto.

Que estranho os petistas terem adotado precisamente essa expressão...

Certamente é mais outro pequeno passo, dos muitos dados, que têm por objetivo final a desconstrução do Brasil, o caos da sociedade e a chegada do salvador, obviamente petista, como o profetizou certo dia o famigerado ladrão José Dirceu, secundado pelo peremptório Tarso Genro, quem, diante da possibilidade do impeachment do Lula ameaçou armar o MST e colocar esses alborqueiros nas ruas.

Negro e preto, apesar de certos “intilékituais” uspenianos dizerem que são sinônimos, que não são, não podem ser usados um pelo outro, sem mais nem menos; especialmente quando a uma raça se referem. Muito menos o termo "pardo".

Entretanto, dada inteligência tacanha, peculiar dos petistas, provavelmente entre as brumas  etílicas em que vivem decidiram criar uma nova raça de criaturas pardas, puxando ao cinza... pra votarem neles.


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